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segunda-feira, 20 de novembro de 2017

*-*-*-*-*-*-*-* Cor Doce *-*-*-*-*-*-*-*

BLOG O PLEBEU:
Intimamente, um dia,
eu me fiz uma aposta:
Elaborar uma poesia,
do jeito que você gosta.

Embora não fosse meu estilo,
Eu me empenhei no desafio.
Ela deveria nascer em sigilo,
Como água que corre no rio.

Começar pela primeira vez
que a vi em minha frente:
Dois olhos negros, doce tez,
e suave sorriso atraente.

Um surpreendente encontro,
Que desvendei, logo de pronto,
Meu coração bater acelerado.
Embora fosse encontro casual,
Notei que isso não era normal,
E suspeitei estar apaixonado.

Nascia, de repente, uma coisa nova,
Vontade de cantar em verso e prosa,
Aquilo que se confundia dentro mim.
Não sei, ao certo, se fiz a coisa direito,
Mas resolvi agir do meu próprio jeito,
Pois tem funcionado muito bem assim.

Para não alongar essa trajetória,
Nem puxar muito pela memória,
Vou descrever a vida de nós dois,
Colando na tela: “45 anos depois”.

Resumida a nossa longa jornada,
Que transcorreu em um zás-trás,
Vimos que o tempo é quase nada,
Quando se tem n’alma amor e paz.

Confesso para o bem da verdade,
Que a vejo ainda como namorada,
Pois o motivo da nossa felicidade,
É que cada dia tem nova largada.

Lá se vão anos e anos de convivência,
Embora mudamos muito a aparência,
Uma coisa notei com clara evidência.
Que durante esse tempo que decorreu,
Nenhuma briga muito séria aconteceu;
Só coisa boba sem valor, que nem doeu.
Pois eu asseguro, com absoluta certeza;
Que nenhum dos lugares de nossa mesa,
Estará reservado para a tediosa tristeza.

E para encerrar o assunto:
Como é bom a gente junto,
Fazer o tempo quase parar.
Porque quando existe amor,
Não tem espaço para a dor,
Entre dois corações vir morar.



Jo

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