UMA FRASE OU TROVA DIFERENTE A CADA HORA CHEIA:

pensador.info

domingo, 30 de setembro de 2012

PLACEBO DOLORIDO... NÃO...!

Espero que as condenações que o STJ tanto explana, debate e esbraveja sobre o “mensalão”, não resultem em ineficácia semelhante à da divulgação dos altos, super, hipersalários da esfera pública, que serviu apenas para “brasileiro ver”, se revoltar e arrancar os cabelos; porque senão vai se confirmar que vivemos, de fato, no País do “faz de conta”. 

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

DIA DA ÁRVORE



Esta
é uma
 árvore que você
 viu nascer frondosa.
Que cuidou com amor e
carinho, sonhando com a sua sombra.
Ela floresceu... deu flores e belos frutos.
Hoje crescida, é cortada sem remorso algum.
Esqueceram os longos anos de sua existência
e todo o sentimento que a convivência criou.
Por ganância daqueles que só pensam no presente,
que vivem como bichos, nem se lembram dos que virão,
a sombra do negro futuro não será fresca, nem o céu tão azul.
O ar puro faltará. E todos pagarão
pelo erro cometido. Nada
mais germinará
nesse torrificado
chão. Viveremos
mendigando o rico
líquido. Mataremos
e morreremos por ele.
Somos vis predadores do
Universo... Herdeiros do Juízo Final. 


De que adianta plantarmos uma árvore em seu dia... 
se no dia seguinte derrubamos uma floresta inteira?

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

UMA PORTA PARA O CÉU...


Todos têm o direito de “pintar” Deus da maneira que melhor lhe prouver... Não vou entrar nas considerações que cada um defende a sua religião como sendo a mais correta.
Mudanças ocorreram, ocorrem e ocorrerão nesse campo espiritual em busca de sintonia com o desconhecido. Tradições caíram, caem e cairão no decorrer das inovações que o próprio conhecimento evolutivo impõe.
Por menos de 30 moedas muitos ainda vendem a alma e, apesar de todo o avanço tecnológico, palavras sutis são retiradas ou colocadas, maliciosamente, de acordo com as vantagens que elas trazem no momento.
Porém, sem ativar as controvérsias interpretativas das crenças... me ocorreu que: antigamente, quando o homem “ainda” carregava muito sangue troglodita nas veias e usava a espada como meio de impor a sua opinião; as religiões começaram a sofrer inúmeras divisões. Quem não concordava com um tipo de batismo, mandamento, imagem, sinal, comportamento, dízimo... fazia as malas e criava uma nova igreja, seita, credo, etc. (Atualmente, em algumas, ainda é assim). Todavia, o homem, “supostamente”, está no caminho da civilização – isto é, largando a espada e valendo-se mais da caneta para expor a sua opinião (claro que existem exceções).
Concluo propondo a TODOS - que militam na “área” - se assentarem à mesa (redonda... para que ninguém se sinta em lugar privilegiado) apenas com a caneta na mão, o cérebro desarmado e as contas bancárias congeladas - para debaterem os pontos divergentes, numa tentativa, preliminar, de apararem as arestas herdadas dos nossos bárbaros ancestrais carrancudos. Espero que se concretizem inúmeras alianças, acordos, fusões, incorporações, etc. - até atingirmos o ponto máximo de convergência que é o: monopólio da fé – “um só rebanho e um só Pastor” – vale lembrar que a única vantagem (ou desvantagem) desta parceria utópica, é que “estaríamos” perto da “Consumação dos Séculos”. Aleluia. 

“Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me.” (MT 19,21)

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

ENFARTO CRUZADO

Nós estamos vivendo num ritmo social, que se não sofrer uma manobra drástica, brevemente vai engarrafar, não somente os veículos nas ruas, mas também todo o sistema hospitalar, carcerário, judiciário e educacional. 

sábado, 15 de setembro de 2012

RAÇA


Galo macho, destemido e ousado,
Prefere morrer em luta de rinha,
Do que ter o testículo arrancado,
E viver cacarejando feito galinha. 

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

UM BAILE DAS ANTIGAS


Tive a grata satisfação de, nesse último feriadão, conversar com um senhor, cidadão itapemirinense, que sempre conta causos ocorridos em seu bucólico município. Esse é um dos mais antigos, pois remonta à sua juventude.
Contou-me esse senhor que, certa feita, eles saíram em turma de cinco, para irem ao baile na casa de Dona Fulana. Como chovera na véspera, a estrada, em alguns trechos, poderia ser comparada a um brejo, estava muito ruim. Mas, naquela época, baile era coisa que não se dispensava – garantia ele. Então eles tiraram as botinas, arregaçaram as pernas da calça, cada um arranjou um pano velho para se limpar na chegada e lá foram amassando a lama. Só que tinha um, entre eles, que estava com a perna machucada, uma ferida pustulenta e aberta na altura da canela, o coitado reclamava da dor que a lama provocava.
Pensaram que perto da casa encontrariam uma poça de água limpa para se lavarem, mas não encontraram nenhuma. Então eles tiveram a ideia de chegar por detrás da casa e lavar as pernas na cacimba, ainda impuseram uma condição ao amigo que estava com o ferimento aberto: ele seria o último a se limpar. Ninguém ia enfiar os pés em água suja de sangue e pus.
Arrumaram-se todos e apresentaram-se, sorridentes, na varanda. Foram recebidos com muita alegria pela Dona Fulana que recomendou se servirem de uma broa quentinha, pois acabara de sair do forno, e que era só aguardarem uns minutinhos que ela ia pegar água na cacimba para preparar o café.
Os cinco entreolharam-se numa interrogação de nojo. Este senhor que me narrava o causo declarou que se antecipou à dona do baile e disse:
- Dona Fulana, a broa a gente vai aceitar de muito bom grado, mas o cafezinho a gente vai dispensar.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

terça-feira, 4 de setembro de 2012

sábado, 1 de setembro de 2012

CLANDESTINA


Esta saudade que não paga frete,
Que viaja de carona em meu peito,
É a sua lembrança que permanece,
A reboque, na solidão do meu leito.