UMA FRASE OU TROVA DIFERENTE A CADA HORA CHEIA:

pensador.info

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

ESTORNO


No livro de lançamento contábil de nossos passos,
Encontramos muitas compensações contraditórias,
Pois ao destino é debitado o custeio dos fracassos,
E à sorte, creditados todos os louvores das vitórias.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

FASE

Nesse final de ano estou recebendo tanta energia positiva... que estou com receio de morrer eletrocutado.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

CONCLUSÃO CONCLUÍDA...


Em suma: o IBGE divulgou o que já era visto a olho nu: a classe pobre continua proliferando a três por dois, sem controle, como sempre.
A observação já era constatada pelo crescimento desenfreado de barracos pelas favelas.
Conclusão: no futuro teremos mais famílias desestruturadas do que hoje.

A desculpa da não solução é obsoleta... “É uma sucessão de fatores herdados de tataravô para trineto ao longo da história... Sempre mais numerosos, sempre mais pobres, sempre com menor escolaridade, sempre com menores chances...”

Pagarmos para que sejam feitos levantamentos estatísticos e após termos os dados, não vermos nada ser feito... é jogar dinheiro no lixo... e a sociedade precisa gerar cidadãos conscientes.

Não é à toa que o Brasil, embora seja – agora - a sexta economia mundial, tem uma renda per capita considerada baixa. E vale lembrar que a renda é de R$ 19.000,00 – porém, muito mais da metade dos brasileiros não aufere nem 50% desse valor.
É desse ponto que nascem as perguntas que geram controvérsias... Desde a discriminação, sistema de cotas, drogas, controle de natalidade... e tantas outras ilações calejadas que advêm do passado imperialista.

Qualquer que seja a pergunta correta, a resposta é uma só: algo precisa ser feito urgentemente, para estancar essa sangria, pois toda família desestruturada é uma fábrica de marginais.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

CABEÇA-DURA


Meu amigo defende, ferrenhamente, a “livre manifestação de pensamento”; tanto que não admite que ninguém seja contra o seu.

sábado, 24 de dezembro de 2011

ÓBVIO...

No mundo só existe um que podemos dignificar 
de “insubstituível”: Deus.

No Natal, os votos de felicidade, renovados são.
Avivam-se as lembranças de amor e fraternidade.
Que bom se a “Luz” geradora dessa manifestação,
Se perpetuasse acesa no coração da humanidade.

Quando o  Espírito do Natal  é verdadeiro,
dura 365 dias. 

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

FAZENDO GOL CONTRA...


A faixa branca, que veio para evitar acidentes, hoje está provando.
Isso devido à sinalização apagar-se logo, e ficar o costume, nas pessoas, de que ali ainda existe uma faixa branca...
Porém, quem passa pela primeira vez, ou após a faixa ter se apagado, desconhece o fato... é a hora que ocorre o atropelamento.
Creio que deveriam criar uma nova placa de trânsito para substituir a faixa branca, porém, que permanecesse pendurada como um semáforo, já que precisa estar em local visível e permanente.


segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

UMA ILHA CERCADA DE AR...


O que desperta a falta de discernimento humano, pode ser tomado como exemplo, o que acontece na ilha de Fernando de Noronha - que envia o seu lixo para o estado ao qual está vinculada - Pernambuco.
Isso é uma prerrogativa, até certo ponto, para alguns, “aceitável”... porque, afinal, é uma ilha... Não pode jogar seu lixo no mar, pois poluiria as margens e ela vive do turismo... Se bem que em alguns comentários se lê outros entraves: construções hoteleiras e moradores “irregulares” sem o devido controle, lixo importado que chega trazido pelas correntes marinhas, além do mau cheiro já se fazer presente na ilha...
Imagine agora isso em escala Planetária...
Afinal a Terra também é UMA ILHA CERCADA DE AR...
E o nosso lixo, o que faremos com ele...?!
Enviaremos para Marte... depois Vênus...?!
Um custo inviável... portanto, temos um problema ancorado em nossa porta. 


sábado, 17 de dezembro de 2011

SINAL DE FUMAÇA


Estou sentindo um cheiro de propina queimada no ar...
Pois o aperto que estão empregando sobre o consumo do tabaco é notório. Em contrapartida, a lei seca, que atinge apenas a quem está dirigindo, passeia capenga sem pai nem mãe... Sem falar que sujaram a lei da ficha limpa... que ganham supersalários, mas querem hipersalários...
Os “danos” causados pelas bebidas alcoólicas são bem maiores do que os do tabaco; tanto na paz social e no físico de quem consome, assim como, no financeiro para o SUS.
O crack, a maconha, a cocaína, etc., idem.
Agora aleijaram o projeto sobre a lavagem de dinheiro...
Isso mostra que os “nossos representantes” não nos estão representando... cabe a nós retirá-los de lá... Vote em quem demonstre condições culturais e que nunca exerceu um mandato político... podemos errar como erramos até agora, mas, pelo menos, teremos uma chance enorme de acertar.


quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

PRUDÊNCIA...

A palavra, consciente e ponderada, atinge mais o alvo
do que aquela que entorna a paciência num grito.

sábado, 10 de dezembro de 2011

SOB O JUGO DO VÍCIO

Este poema, infelizmente, é o retrato daqueles que tiveram tudo para vencer na vida, e sucumbiram derrotados pelas drogas. Portanto, fica o alerta.
  

          SOB O JUGO DO VÍCIO

                   Sonhos interrompidos, futuro destroçado.
                   O silêncio reconhece a noite interminável.
                   O remorso, inquieto, circunda acovardado.
                   A derrota subjuga a fé e se instala intocável.

                   Seus passos, de pés sujos, não pisam flores.
                   Sua vil sombra ofende os nobres passantes.
                   Repugnantes, inconcebíveis os seus odores.
                   O nojo envolve a tosca estampa degradante.

                   E ele, invisível, se detém ali, a presenciar,
                   Risos estridentes, rostos fúteis entre vultos.
                   Assiste ao que não poderá jamais saborear,
                   Felicidade, festa, júbilo em sorrisos adultos.

                   Um penar noturno que o dia busca esconder:
                   O fracasso conquistado no esforço da vitória.
                   O humor travado, no último aplauso sorver,
                   A fuga do céu, para um inferno sem glória.

                   Molambo que vagueia só, entre a multidão.
                   Especula, como infame garimpo, a sarjeta.
                   Ocupa o espaço, sem vínculo, nem noção.
                   A identidade sem foto, gestos sem etiqueta.

                   A vergonha envolta numa errante história,
                   Adormecida sob os lençóis do lixo exposto.
                   Esconjuram seus atos, rasgam sua memória,
                   Estupram sua honra, cospem em seu rosto.

                   O olhar taciturno... recita palavras em vão.
                   Foge de seu inimigo, delira com almas amigas.
                   Conversa, confina a visita, mostra sua mansão.
                   Abre o melhor vinho... serve em taças antigas.

                   Saboreia como criança que brinca inocente.
                   Enlouquece de prazer no quimérico mundo.
                   Até canta, dança, se apresenta cortês latente.
                   Conquista sua dama de semblante profundo.

                   Baila a valsa que ecoa da sublime orquestra.
                   Um ser que se isola, que teme o cruel despertar.
                   Forja o lazer, infausto... a alegria o sequestra.
                   Renova seus amigos, esnoba o seu bem-estar.

                   Quase louco, grita, esperneia, espalha receio.
                   Ninguém paga pra ver, nem suspeita indagar.
                   Quem é você que pede sem dizer pra que veio?
                   Não tem ninguém com quem se preocupar...?

                   Nem imaginam que ele já sorriu, já dançou.
                   Já se vestiu, decente, já cantou... contente
                   Até festejou, de fato, viu gente... viajou;
                   Foi importante! Vejam! Já amou! Dolente.

                   Ah!... E amou!... Verdadeiramente!

                   Mas hoje vaga num vazio sem perceber.
                   Flutua na saudade dolorida, cruciante.
                   Esmaga, a cada lágrima, a fé de vencer.
                   Descreve, ziguezagueia trajetória viciante.
                  
                   Um rei plebeu de simulada luxúria cativante.
                   Traga. Cambaleia. Alucina. Viaja em jargão.
                   E outra vez canta, dança em arbítrio mutante.
                   Sorve, em êxtase profano, a passageira ilusão.

                   Morreu em vida, de olhos abertos, expirou.
                   Coração pulsando, com os vermes, sucumbiu.
                   Serenamente, o próprio enterro acompanhou.
                   Beijou seus entes queridos... e se despediu.

                   Jogou flores brancas na cova sangrenta, rasa.
                   Quis lápide simples, sem inscrição de alforria.
                   Morto que anda, sente, respira e dor extravasa.
                   Puxa a campa, resignado deita na calçada fria.

                   No seu túmulo, brilham mil estrelas sombrias.
                   Coberto de dourado luar, sob rico céu colorido,
                   Abraçado às ternas e irrealizáveis fantasias,
                   Dormirá sozinho, pela última vez, desvalido.

                   Numa aventura fútil - um império intrépido.
                   Chegou a hora de reaver a nobreza perdida.
                   Escarrar pelas narinas o torpe sangue fétido.
                   Vomitar pela garganta a esperança atrevida.

                    Mas a buzina assustada, a freada vacilante.
                   Soam em ecos febris, no prédio iluminado.
                   O corpo rodopia ao vento e cai angustiante.
                   Parte assim. No sobressalto do inesperado.

                   Vencido pelo vício que a realidade dizima.
                   Seguido do grito lamentoso de um passante.
                   Inerte, permanece. Ninguém se aproxima.
                   Era apenas um mísero andarilho errante...

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

sábado, 3 de dezembro de 2011

EFEITO... RETARDADO

O Brasil precisa crescer....
O mundo precisa crescer...
Imagino que a família também precise crescer...
Agora vejo um futuro no qual todos já estão... enormes... bem crescidinhos....
Logicamente, a essa altura, a população habita toda a face da terra e grande parte da orla dos rios, mares e oceanos que se permitiram construções...
Já poluímos toda a água potável...
Já dessalinizamos grande parte da água salgada...
Já destruímos ruas, avenidas e praças para serem transformadas em
áreas produtoras de alimentos...
Já perfuramos vastas regiões na tentativa desesperada de descobrirmos um poço d’água...
E agora?!
Vamos ouvir...
O Brasil precisa encolher...
O mundo precisa encolher...
Com certeza a família também precisará encolher...
E teremos um retrocesso desastroso...
Pois para abandonarmos o hábito do simples uso das sacolas plásticas está difícil...
Imaginem o que acontecerá no futuro...!
Não seria racional tomarmos as medidas necessárias enquanto há folga?
Creio que não, é muita gente, cada um só pensando em si.